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Família de paraense encontrada morta na França não pretende trazer o corpo
10/02/2022 06:20 em Notícias

 

 


“Umas duas ou três semanas antes de acontecer isso, ela tinha pedido para a mãe dela que, se um dia acontecesse algo, ela queria ser enterrada lá. Então, a mãe dela está se organizando para ir para lá atender a vontade dela”, contou um primo de Beatriz, que não quer ser identificado.

Ele acrescentou que a mãe de Beatriz está em contato com as autoridades francesas para tratar dos procedimentos burocráticos entre os países.A família da mulher transexual paraense Beatriz Souza, de 38 anos, encontrada morta dentro de um apartamento, na madrugada de segunda-feira (7), em Paris, na França, não pretende trazer o corpo dela para ser enterrado em Belém.

A reportagem fez contato com uma fonte ligada aos familiares que informou que, até o momento, os parentes, sobretudo a mãe da jovem, deverão respeitar o pedido que Beatriz teria feito semanas antes de morrer.

Ex-companheira é a principal suspeita, diz familiar

O rapaz detalhou, ainda, que a principal suspeita de ter envolvimento direto na morte de Beatriz, identificada apenas pelo prenome Pietra, ex-companheira da vítima, já possuía histórico de violência.

“Um amigo meu já viveu um tempo com elas duas lá. Ela (Pietra) batia muito na Bia. Ele contou também que a Pietra dizia que não gostava da Bia, mesmo ainda estando no relacionamento com ela. Por isso, a gente acredita que tem muito dedo da Pietra nisso tudo”, afirmou.

Procurada ao longo desta quarta-feira (9), a Polícia Federal no Pará prometeu publicar nota a respeito da apuração do caso e detalhar como as investigações sobre a morte em Paris se darão, pela polícia francesa. 

A reportagem também pediu informações sobre como funciona a investigação internacional num caso como esses. No início da noite, a PF no Pará limitou-se a dizer que essas informações só serão prestadas pela PF em Brasília (DF). 

A reportagem ainda tenta contato com o consulado da França em Belém, e com a Embaixada Brasileira na França, para ter mais detalhes sobre a apuração e sobre o possível traslado do corpo para o Brasil, mas ainda não tivemos ha retorno.

O LIBERAL

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