De janeiro a julho deste ano, o Pará perdeu aproximadamente 18 mil postos de trabalho. Os números são reflexo da crise econômica nacional e de fatores ligados a sazonalidade, segundo explicou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA). No mês passado, houve um novo recuo na geração de empregos, sobretudo no setor da construção civil, que teve um decréscimo de 0,81% e é, disparado, o que mais tem perdido postos.

Em julho o Estado apresentou 21.219 admissões contra 22.750 desligamentos, gerando um saldo negativo de 1.531 postos de trabalhos. No mesmo período do ano passado, o Pará tinha saldo positivo de 2.364 vagas. O Departamento também analisou a situação do emprego nos demais estados da região Norte. O Pará lidera com saldo negativo de 1.119 postos de trabalhos, seguido do Amazonas (-672). Na outra ponta aparece o Acre, único que apresentou crescimento de empregos formais com saldo positivo de 765 postos de trabalhos.

De janeiro a julho, no Pará, foram feitas no período, 158.844 admissões contra 176.941 desligamentos. Isso gerou um saldo negativo de 18.097 empregos. No mesmo período do ano passado o saldo de empregos formais também foi negativo, só que bem menor que o observado este ano. Foram feitas naquela oportunidade 211.523 admissões contra 216.865 desligamentos, gerando um saldo negativo de 5.342 postos de trabalhos. Construção civil, comércio, indústria, agropecuária e extrativo mineral, pela ordem, aparecem como os setores que apresentaram esses dados negativos.

E O BRASIL...

O país fechou 94,7 mil postos de trabalho em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) .

(Diário do Pará)